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Existem vários fatores que podem levar à perda auditiva na infância. Pode ocorrer se uma criança nasceu prematuramente ou teve complicações no nascimento, ter um histórico familiar de perda auditiva infantil, foi exposta a sons ou ruídos muito altos, sofreu infecções como meningite ou recebeu medicamentos que podem contribuir para a perda auditiva.
Dependendo do momento de sua aquisição, a perda auditiva em crianças pode ser classificada em pré-natal, perinatal ou pós-natal. A surdez congênita é causada por fatores pré-natais e perinatais.
De maneira geral, pode-se dizer que um em cada mil recém-nascidos sofre de surdez congênita, que pode ser de origem sensorioneural, condutiva, mista ou central. Mais de 90% dos casos de deficiência auditiva infantil ocorrem em crianças de famílias com audição normal, enquanto em 40% dos casos de crianças surdas a deficiência auditiva tem origem não genética.
As causas pré-natais da perda auditiva congênita não genética são aquelas às quais o feto foi exposto durante o período gestacional: infecções (TORCH), medicamentos ototóxicos, radiação, doenças metabólicas maternas e hábitos tóxicos maternos.
Dentre as causas da perda auditiva adquirida no período perinatal, vale destacar a hipóxia, prematuridade, hiperbilirrubinemia, infecções e traumatismo cranioencefálico.
A triagem neonatal é a chave para o desenvolvimento perfeito do bebê. Quando sua prática ainda não era obrigatória, havia casos em que demorava até anos para detectar a perda auditiva, o que resultava em um atraso no desenvolvimento da linguagem. Da mesma forma, a ausência de diagnóstico prejudica, pela demora, o benefício do tratamento.
O teste é indolor e é realizado em todos os recém-nascidos antes de terem alta do hospital. Dependendo do centro hospitalar ou da região, a triagem auditiva universal pode ser por Oto-Emissões Evocadas Transientes (EOT) ou Potenciais Evocados Auditivos Automáticos (PEATE).
O fato de o bebê não passar no teste de triagem neonatal inicialmente não significa necessariamente que ele não esteja ouvindo bem. Às vezes, as crianças falham no teste porque há algum líquido amniótico no ouvido, por exemplo. Em seguida, é realizada uma inspeção minuciosa da orelha, caso o problema seja detectado in loco, com a prática de exames complementares, como a timpanometria.
De qualquer forma, é necessário repetir uma segunda vez, após um certo tempo, e, se continuar negativo, deve-se realizar um terceiro teste de potenciais evocados ao nível da audição para verificar o grau da perda auditiva no recém-nascido. Assim, de acordo com a perda detectada, o otorrinolaringologista determina o tratamento.
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