A triagem auditiva neonatal é um teste que é realizado com todas as crianças nascidas no país antes de receber alta médica. Assim, no primeiro dia ou mesmo poucas horas após o nascimento, eles são examinados para verificar a integridade da audição.

Os testes que são realizados no neonato são locais. Em alguns, a triagem é realizada por meio de otoemissões, enquanto em outras é realizada combinando as otoemissões com os potenciais de triagem.

O fato de o bebê inicialmente não passar no teste de triagem neonatal não significa necessariamente que ele não ouve bem. Às vezes, as crianças não passam no teste porque há algum líquido amniótico residual no ouvido, por exemplo. Em seguida, deve-se fazer uma inspeção minuciosa da orelha, caso o problema possa ser detectado in loco, com a prática de exames complementares, como a timpanometria.

De qualquer forma, é necessário repeti-lo uma segunda vez, após algum tempo, e, se continuar negativo, deve-se realizar um terceiro teste, de potenciais evocados em nível auditivo, para verificar o grau de perda auditiva no recém-nascido. Assim, de acordo com a perda detectada, o médico otorrinolaringologista determina o tratamento.

A triagem neonatal é essencial para o perfeito desenvolvimento do bebê. Quando sua prática ainda não era obrigatória, havia casos em que demorava até anos para detectar a perda auditiva, o que implica basicamente um atraso no desenvolvimento da linguagem, mas também, quando o diagnóstico é tardio, igualmente o resultado do tratamento fica comprometido.

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